Almoço Natal com Jerónimo de Sousa


Zé, até sempre, camarada

«Camarada é uma palavra bonita. Sempre. E assume particular beleza e significado quando utilizada pelos militantes comunistas.

O camarada é o companheiro de luta - da luta de todos os dias, à qual dá o conteúdo de futuro, transformador e revolucionário que está na razão da existência de qualquer partido comunista.

O camarada é aquele que, na base de uma específica e concreta opção política, ideológica, de classe, tomou partido - e que sabe que o seu lugar é o do seu partido, que a sua ideologia é a da classe pela qual optou.

O muro e os Muros que esmagam Portugal



Num momento em que a direita festeja a queda do antigo Muro de Berlim, e ocupa todo o espaço de antena numa das maiores campanhas ideológicas dos últimos anos, apesar de jurar que «o tempo das ideologias acabou», importa também dizer algo sobre o assunto.
Desde logo recordar que o PCP foi o primeiro, e talvez o único, partido comunista do mundo a fazer um Congresso para debater a implosão do bloco socialista, simbolicamente datada com a queda do muro de Berlim, tendo concluído que o que acabou foi uma experiência de vários países e povos que se desviou dos princípios do socialismo e do comunismo, mas que o Socialismo e o Comunismo como alternativa ao capitalismo continua válido.

Magusto Concelhio - 97º Aniversário da Revolução de Outubro


Apresentação - V Tomo das Obras Escolhidas de Álvaro Cunhal


Pergunta ao Governo

16-07-2014
Tribunal Judicial de Benavente

Em visita recente ao tribunal judicial de Benavente tive oportunidade de verificar a existência de grandes dificuldades e incómodos no funcionamento desse tribunal devido à deficiente manutenção do edifício ao longo de vários anos.
Desde as condições indignas das instalações sanitárias para os utentes, até às infiltrações de águas pluviais do gabinete do Ministério Público, que obrigam a recolher a água da chuva com um balde, o edifício do tribunal encontra-se em condições impróprias, causadoras de enorme incomodidade para os utentes bem como para os profissionais que nele trabalham (magistrados e funcionários judiciais), e a carecer de obras urgentes de manutenção.
Segundo nos foi reportado, esta situação é do conhecimento da DGAJ, que já efetuou várias visitas ao edifício.
Nestes termos, ao abrigo da alínea d) do artigo 156.o da Constituição e da alínea d) do artigo 4.o do Regimento da Assembleia da República, solicito ao Governo que, através do Ministério da Justiça, me informe para quando se prevê a realização de obras de manutenção no edifício do tribunal judicial de Benavente.